A digitalização de documentos e a ESG

A digitalização de documentos e a ESG podem atuar em conjunto para alcançar caminhos de sucesso no cuidado com o planeta e seus recursos naturais. A sigla ESG (environmental, social and governance) que significa ambiental, social e governança nunca esteve tão em alta no mercado de negócios, principalmente para setores que atuam com serviços que impactam diretamente o meio ambiente. 

À medida que os sinais de mudança climática e degradação ambiental continuam a aumentar, um número crescente de organizações começou a implementar práticas de negócios ecologicamente corretas, a ESG. Muitas dessas práticas ambientalmente conscientes não apenas reduzem a pegada ecológica, mas também são decisões de negócios inteligentes que podem levar a fluxos de trabalho mais eficientes e custos mais baixos. 

Reduzir o consumo de papel é uma das maneiras mais fáceis para as empresas criarem um ambiente mais sustentável e incluírem a ESG nos processos empresariais, protegendo a Terra e ajudando seus negócios a prosperarem, como é o caso da adoção da digitalização de documentos e ESG. Considere, por exemplo, como os processos baseados em papel e tinta são ruins para o ambiente e suas operações diárias. De acordo com a pesquisa da AIIM Paper-Free Progress: 

  • 80% dos funcionários ​​concordam que o conteúdo e os processos em papel são um grande impedimento ao acesso remoto e ao teletrabalho; 
  • 76% dizem que os processos de documentos afetam o reconhecimento de receita e/ou criam problemas de auditoria; 
  • 30% do tempo do funcionário pode ser liberado para tarefas de alta prioridade eliminando processos de papel desatualizados e incorporando um sistema automatizado; 
  • 45% das empresas pesquisadas viram um retorno do investimento em 6 meses após investir em soluções sem papel. 

Além disso, uma pesquisa da Agência de Proteção Ambiental apontou que aproximadamente 375 milhões de cartuchos de toner e tinta de impressoras são descartados irregularmente e enviados para aterros sanitários todos os anos. 

A indústria do papel e celulose carregam grande responsabilidade sobre a economia brasileira. Nos últimos anos, o país se consolidou como o segundo maior produtor de papel do mundo. Além disso, com dados de 2020, o segmento contribui com aproximadamente 5% na formação do PIB do país.  

No mesmo ano, o país produziu cerca de 5,37 milhões de toneladas de celulose, segundo dados divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores (IBA), um crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior. De toda produção, 75% foram destinadas para exportação, totalizando 14,7 milhões de toneladas. Mesmo se decompondo rapidamente, o papel é responsável por imensos impactos na sua fase de produção e quando transformado em lixo. Alguns dados apontam que para cada tonelada de papel são necessárias 15 árvores, 100 mil litros de água e 7,6 mil KW de energia. Quando lixo, uma tonelada gera aproximadamente 18 kg de poluentes orgânicos e 88 kg de resíduos sólidos de difícil degradação.  

Com 78% das empresas ainda dependentes de documentos físicos, fica claro que o papel continua sendo uma parte importante dos fluxos de trabalho de muitas organizações. Dito isso, é essencial encontrar maneiras de gerenciar adequadamente esses registros tangíveis junto com seus equivalentes digitais e começar a implementar novas estratégias que ajudem a minimizar a quantidade de papelada supérflua, como é o caso da digitalização de documentos. 

Felizmente, soluções em nuvem acessíveis, o aumento de documentos nativos digitais e o baixo custo de armazenamento digital estão tornando mais fácil para empresas de todos os tamanhos reduzirem o uso e a criação de documentos em papel. 

Como a digitalização de documentos e a ESG podem ajudar?

O termo ESG foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins. Desde então, esse termo cresceu exponencialmente no Brasil e no mundo. 

A procura, o entendimento e a aplicabilidade de critérios ESG pelas empresas brasileiras é, cada vez mais, uma realidade. Atuar de acordo com padrões ESG pode ampliar a competitividade do setor empresarial, seja no mercado interno ou externo. 

Uma pesquisa desenvolvida pela consultoria Nielson em 60 países revelou que 66% das pessoas estão dispostas a pagar mais caro por produtos e serviços de companhias comprometidas com as questões socioambientais, o que explica o aumento no número de buscas por empresas que adotaram o ESG. 

O número de empresas brasileiras que relatam informações de atuação e compromissos no combate às mudanças climáticas aumentou em 46% em 2021 na comparação com o ano anterior, indo de 838 em 2020 para 1.227 em 2021, de acordo com o levantamento feito pelo CDP Latin America. 

Neste contexto, a digitalização de documentos e a ESG podem ser um caminho para as empresas começarem a adotar medidas que contribuam para o meio ambiente. A redução do papel engloba a diminuição de energia elétrica por conta das impressões, diminuição de tintas por conta dos toners e economia de recursos financeiros por não precisarem mais abastecer os setores com maços de papel. 

Além disso, a digitalização faz parte dos 5Ds da sustentabilidade: descarbonização, desburocratização, democratização, digitalização e descentralização energética. As empresas que atuam com os 5Ds naturalmente já estão inseridas no ESG. Portanto, adotar a digitalização de documentos, automaticamente, insere a empresa nas práticas de ESG. 

Por que adotar a ESG?

De acordo com a CNN Brasil, o mercado financeiro está completamente voltado para questões ESG. Os investidores estão cada vez mais inclinados a escolherem empresas que atuem com o ESG. Essa prática é uma forma que incentivar o mundo corporativo a contribuir com a saúde do planeta e “punir” as corporações apelidadas de greenwashing (empresas que usam do discurso pró-meio ambiente, mas, na prática, fazem o oposto). 

Outra vantagem dessas iniciativas ESG é a possibilidade de criação de novas oportunidades de negócio que não apenas amplificam os lucros, mas que são boas para a sociedade, o ambiente e o meio corporativo. 

Logo, atuar em ESG é determinante para a manutenção, mas também para o crescimento de uma empresa ao longo do tempo. 

Além disso, o impacto do ESG no ambiente empresarial é extremamente relevante do ponto de vista econômico, gerando benefícios tangíveis e intangíveis aos negócios. Alguns dos benefícios da adoção dessa prática são:   

  • Melhora no desempenho financeiro; 
  • Aumento da confiança do investidor; 
  • Garantia da fidelidade do consumidor; 
  • Fortalecimento da imagem positiva da empresa; 
  • Ampliação da retenção e satisfação de talentos; 
  • Redução de custos e desperdícios; 
  • Fortalecimento da transparência. 

A digitalização de documentos e a ESG em uma organização cria fluxos de gestão completamente sem papel, reduzindo tanto o impacto ambiental ligado ao uso desse recurso, quanto as atividades ligadas à gestão de documentos, como impressão, assinatura, despacho e arquivamento. 

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