A gestão de capital humano é cada vez mais importante no processo de geração de valor e ganho de vantagem competitiva. E o gerenciamento dos dados dos funcionários também é cada vez mais complexo, atendendo a novas regras de conformidade. Somente com uma boa gestão dessas informações é que os líderes de RH podem lidar com os novos contextos do trabalho, implantando políticas de Recursos Humanos eficientes e inovadoras para a gestão das pessoas.

Para se ter uma ideia da importância das políticas de Recursos Humanos para o bom desempenho do negócio, um estudo da consultoria PwC indica que reduzir a quantidade de colaboradores desanimados de 10% para 1% do staff de uma organização pode significar uma economia de cerca de US$ 3,75 milhões.

Segundo o estudo, a revisão regular dos dados das pessoas, como custos de mão de obra ocultos e tendências de rotatividade, pode trazer à tona problemas que afetam o negócio ou oportunidades para que os funcionários possam trabalhar de forma mais eficaz. Mas os analistas apontam que de pouco adianta prever desgastes em uma determinada função se a cultura e o comportamento da organização não melhorarem para que esses atritos sejam evitados.

Então, como pensar a gestão de capital humano de modo a atrair e reter os melhores talentos e, consequentemente, gerar mais valor para o negócio? Uma das estratégias é a implantação de eficientes políticas de Recursos Humanos.

Pessoas não são máquinas

Enquanto você pode simplesmente apertar o botão “Iniciar” em um programa de computador e acessar todas as suas funcionalidades, o mesmo não acontece com as pessoas. Funcionários precisam contar com políticas de Recursos Humanos formais para que se sintam seguros e saibam quais caminhos seguir para que possam desempenhar com eficiência as suas tarefas. E, para as empresas, políticas de Recursos Humanos com regras claras podem evitar ações trabalhistas.

A seguir, conheça 3 políticas que se ainda não fazem parte do escopo do RH, devem rapidamente entrar no radar:

1 – Recrutamento e seleção

Atrair e reter talentos é o grande desafio da gestão de pessoas. O início desse desafio está em identificar a pessoa certa para o lugar certo, na época certa. Por isso, cada vez mais as empresas precisam ser ágeis para se adequarem às mudanças do ambiente externo, e isso acaba exigindo que o setor de RH esteja sempre procurando otimizar e ganhar mais eficiência no recrutamento e seleção de candidatos, seja interna ou externamente.

Uma eficiente política de recrutamento e seleção deve estar alinhada aos valores individuais (do colaborador) e coletivos (da empresa), com práticas claras para divulgar posições, pré-qualificar candidatos e encaminhar os selecionados ao processo de contratação.

2 – Segurança da informação

Os departamentos de RH lidam diariamente com uma infinidade de dados pessoais de seus funcionários que são considerados confidenciais, como registros financeiros e médicos, por exemplo. Para garantir a segurança da informação, é preciso que haja normas e procedimentos claros que deverão ser seguidos por todos os funcionários.

Mas fazer com que todos os colaboradores conheçam e sigam corretamente as normas de segurança, entendendo a sua importância, não é uma tarefa simples e demanda treinamento constante.

Com um programa de gestão documental, as políticas de Recursos Humanos voltadas para a segurança da informação podem ser inseridas durante a customização do sistema conforme a necessidade de cada empresa, incorporando políticas de acesso e permissões, controle de senhas, controle de versões, e gerenciamento do ciclo de vida do documento, chegando até a sua destruição segura.

3 – Treinamento e desenvolvimento

Investir na capacitação da equipe é fundamental para manter o funcionário motivado e também para desenvolver as competências necessárias para o negócio. Afinal, a rotatividade de funcionários traz grandes prejuízos para as empresas – que podem chegar, financeiramente, a até 20% do salário anual em uma posição intermediária. E, claro, não podemos deixar de mencionar como a saída de um funcionário pode desmotivar uma equipe.

Por isso, criar políticas de treinamento e desenvolvimento é fundamental para manter o “ânimo” das pessoas, que se sentem reconhecidas e procuram cada vez mais apresentar resultados, visando posições mais altas na hierarquia.