Modalidades de Escrow: saiba como negociar e gerenciar Escrow de software

Atualmente, tudo gira em torno do digital, seja no âmbito pessoal ou corporativo. No pessoal, se perdermos nosso smartphone, tirando o gasto com a compra de um novo aparelho, rapidamente tudo volta ao normal, já que aplicativos de uso pessoal podem rapidamente ser reinstalados. Mas, pensando no corporativo, e se um aplicativo de negócio instalado no smartphone não puder mais ser atualizado e instalado porque o desenvolvedor não presta mais suporte? Como ficam as informações contidas no app? Imagine esse cenário em uma aplicação crítica para o negócio integrada ao sistema da empresa. Caso a empresa não conte com um contrato Escrow de software, os prejuízos podem ser incalculáveis.

O Escrow de software – um depósito com função de garantia – é um documento escrito, confidencial, que comprova a existência de obrigações entre duas ou mais pessoas, onde o código-fonte é confiado em garantia a um terceiro, que se compromete a restitui-lo ao depositante ou a entregá-lo ao beneficiário, em função da verificação ou não de condição pré-determinada.

Inon Neves, vice-presidente da Access para a América Latina, destaca que “em um cenário em que analistas do Gartner afirmam que poucos compradores de software estão preparados para manter a continuidade dos negócios caso seu provedor pare de licenciar, desenvolver ou suportar o software, e também com a crescente adoção do modelo de serviço SaaS (Software as a Service), as modalidades de Escrow de software têm se tornado uma importante aliada dos responsáveis pelas aquisições de novas tecnologias para gerenciar essa dependência e garantir a proteção de propriedade intelectual”.

Parceiro confiável

“Se o desenvolvedor desaparecer, falir ou encerrar completamente suas atividades, ou mesmo em determinados casos de desacordo comercial, o cliente poderá ser grandemente afetado”, ressalta o advogado Marcio Cots, lembrando que o “terceiro depositário precisa ser de confiança de ambas as partes, idôneo e com experiência no ramo. Isso porque o código-fonte é a alma do software, objeto de proteção da lei de direitos autorais. Se uma pessoa de má-fé se apropriar dele, poderá reproduzir o programa livremente, o que gerará grandes prejuízos à empresa desenvolvedora. É conveniente também verificar o nível de segurança da informação oferecido pelo depositário, já que a ação de hackers poderia fazer vazar as informações estratégicas”.

A Access atua como um “terceiro depositário” de total confiança, com plano de gestão de riscos e Matriz de Riscos e Probabilidades, oferecendo três modalidades de Escrow, com regras específicas para liberação dos código-fonte aos desenvolvedores de tecnologia e seus clientes, agindo como uma parte neutra e confiável, implantando um completo plano de gestão de riscos em aplicações críticas.

Conheça as modalidades de Escrow oferecidas pela Access: