O mundo da cibersegurança está evoluindo rapidamente devido aos avanços tecnológicos, mas principalmente por ameaças emergentes cada vez mais complexas e difíceis de serem detectadas pelas ferramentas tradicionais.
Dados da Kaspersky mostram que o Brasil sofreu mais de 700 milhões de tentativas de ciberataques entre agosto de 2023 e julho de 2024. Exatamente por isso, é crítico que a equipe de segurança cibernética esteja atenta às últimas tendências para saber como se proteger contra novas formas de ataque nos próximos anos.
A cibersegurança é um fator vital para os negócios atualmente, sendo fundamental incorporá-la à infraestrutura de TI para garantir uma estratégia de prevenção bem-sucedida. Por esse motivo, a equipe da Access listou as tendências que devem influenciar a cibersegurança nos próximos anos:
Com o crescente uso da inteligência artificial nos negócios, cibercriminosos também buscam aumentar a capacidade de orquestrar ataques mais sofisticados utilizando a tecnologia. E-mails de phishing criados por IA, malwares automatizados e ataques de engenharia social orientada por IA são apenas alguns exemplos dos desafios que as equipes de segurança cibernética enfrentam atualmente. Da mesma forma, as empresas precisam investir em recursos de detecção e resposta a ameaças baseados em IA para antecipar possíveis ataques e mitigar os riscos.
Com a adoção maciça das redes 5G, que prometem maior velocidade e conectividade sem precedentes, os riscos crescem na mesma proporção. Vulnerabilidades na infraestrutura possibilitam ataques de fatiamento de rede e ataques IoT, exigindo protocolos de segurança mais robustos para evitar problemas. Por isso, é vital que as organizações implementem uma estratégia de segurança que garanta maior resiliência diante de ameaças emergentes e a continuidade dos negócios.
A arquitetura de cibersegurança baseada na confiança zero, ou Zero Trust, deve se tornar um padrão para a segurança cibernética, com cada vez mais empresas implementando o modelo para proteger suas redes e dados. Como se baseia em uma estratégia de “nunca confiar, sempre verificar”, o modelo contribui para as empresas fortalecerem sua postura de segurança implementando recursos de autenticação, acesso com privilégios mínimos e microssegmentação, tornando a proteção contra ameaças internas e movimentos laterais mais eficiente.
Com cadeias de suprimentos ultraconectadas, as organizações estão expostas a riscos de cibersegurança provenientes de seus fornecedores terceirizados e provedores de serviços. Normalmente, os ataques à cadeia de suprimentos visam comprometer sistemas críticos, exigindo que as organizações implementem estratégias para garantir a resiliência de suas operações. Para isso, elas devem adotar medidas para avaliar os riscos de fornecedores, mapear suas cadeias de suprimentos, analisar a lista de materiais de software (SBOM) e implementar uma estratégia de resposta a incidentes. Essas ações são vitais para reduzir o impacto que possíveis interrupções na cadeia de suprimentos e ataques cibernéticos podem causar.
A autenticação biométrica oferece maior segurança e conveniência aos usuários, entretanto, pode apresentar riscos relacionados à privacidade e proteção de dados. Com esse modelo se tornando prevalente, principalmente em dispositivos móveis, as empresas precisam estar atentas aos riscos de roubo e falsificação das informações biométricas. Adotar a autenticação multifator e a criptografia biométrica são soluções que ajudam a equilibrar a segurança e a privacidade, sem prejudicar a produtividade.
A proliferação de redes e dispositivos de Internet das Coisas (IoT) está por trás do crescimento do número de vetores de ataque e desafios de cibersegurança. Dispositivos IoT inseguros, com controles insuficientes e sem as atualizações de segurança adequadas colocam a empresa sob riscos significativos de privacidade e integridade de dados. A implementação de protocolos de comunicação seguros e o gerenciamento contínuo de vulnerabilidades são as melhores formas de lidar com o problema, ajudando a organização a mitigar os riscos associados.
O blockchain já deixou de ser sinônimo de criptomoedas e está evoluindo rapidamente para outros setores, exigindo que as empresas estejam preparadas para lidar com diversas novas ameaças. Para lidar com elas, as organizações precisam implementar mecanismos de consenso mais eficientes, segurança de contrato inteligente e soluções de identidade descentralizadas para otimizar a confiança na tecnologia, ainda desconhecida pela maioria das pessoas. Outro fator importante é sempre investir em plataformas de blockchain certificadas, evitando possíveis fraudes, adulteração de dados e outras possíveis atividades maliciosas.
O uso de deepfakes está se tornando uma preocupação para a cibersegurança, principalmente em relação à confiança e autenticidade de mídias digitais. Cibercriminosos exploram as deepfakes para espalhar informações falsas, personificar indivíduos e manipular a opinião pública. Isso exige das empresas a adoção de técnicas robustas de detecção e mitigação de deepfake, utilizando algoritmos de aprendizado de máquina e recursos forenses para preservar a identidade das pessoas e a confiança na mídia digital.
O futuro da cibersegurança está calcado na adoção de tecnologias avançadas e robustas de segurança cibernética. A crescente preocupação com a proteção dos dados e a urgência em atender às diversas regulamentações fazem com que as empresas busquem na digitalização de documentos um gerenciamento mais eficaz do ciclo de vida da informação, tornando-a mais segura e acessível.
Ao adotar uma solução de digitalização e gestão de documentos, as organizações têm acesso a recursos de criptografia de dados em repouso e em trânsito, acesso controlado às informações, permitindo que apenas usuários autorizados possam visualizá-las, editá-las ou excluí-las.
Além disso, a digitalização permite a criação de trilhas de auditoria para saber exatamente quem acessou determinado documento, quando isso foi feito e o que o usuário fez com esse documento. E, como os documentos digitalizados são mantidos em servidores seguros, fornecem recursos de recuperação mais eficazes, sempre mantendo a conformidade regulatória.
A Access está preparada para atender aos requisitos de cada organização, tratando as informações com segurança e sigilo necessários para garantir a proteção durante todo seu ciclo de vida. Os centros de imagens da Access contam com profissionais qualificados e preparados para lidar com uma alta demanda de digitalização de documentos. O serviço conta com certificação CDIA+ e scanners de última geração para transformar suas informações em papel, microfilme e microficha em arquivos digitais que são facilmente acessados pelo portal All Store. Entre em contato e conheça nossa solução.
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