As informações são a energia vital da economia no setor de saúde. São essenciais para melhorar a experiência do paciente e reduzir custos.
Há uma clara necessidade de liberar o valor da informação, e muitas empresas do setor de saúde estão confiantes que podem fazer isso. No entanto, o relatório produzido pela PwC apontou que essa confiança é em parte, equivocada.
Um exame das 150 entrevistas conduzidas com líderes seniores da indústria de saúde dos Estados Unidos mostra que pouquíssimas empresas conseguem extrair todo o potencial dos dados.
A pesquisa também constatou que assim como nos outros setores, a maioria das empresas de saúde é deficiente nas competências técnicas e cultura necessárias para obter vantagem das informações. Essa constatação é refletida no Índice de Valor da Informação para a Saúde, que atinge a pontuação de 55,8 em uma escala de 0 a 100.
Apesar das deficiências, existe uma política de boas práticas para a gestão documental e aproveitamento das informações. Durante a pesquisa foi identificado um pequeno grupo de empresas do setor de saúde que são líderes nessa habilidade: a “elite da informação”.
Essas empresas representam apenas 7% do total de organizações consultadas, mas descobriram rapidamente o que é necessário para gerar valor a partir dos dados que armazenam.
O restante da indústria de saúde pode aprender com esse pequeno grupo as boas práticas em relação à governança da informação: a cultura de tomada de decisão é totalmente baseada em evidências, a maneira com que equilibram a gestão de informações para avaliar riscos e valores e a compreensão da necessidade da contratação de analistas para interpretação de dados.
Digitalização e mudança no armazenamento de dados
A digitalização das informações trouxe uma série de mudanças. O setor de saúde não passou ileso por isso. Foi aprovado o projeto de lei que permite a digitalização de informações médicas, o que tende a otimizar o trabalho e facilitar a consulta aos documentos.
Dentro do regime atual, clínicas e hospitais são obrigados a manter os prontuários médicos manuscritos por até 20 anos, ocupando uma grande área das dependências físicas das instituições.
Porém, essa digitalização deve obedecer alguns parâmetros a fim de assegurar a integridade, autenticidade e confidencialidade. As informações dos documentos originais devem ser reproduzidas fielmente e o projeto prevê o uso de um certificado digital que ateste a veracidade documento.
A destruição dos documentos originais poderá ser feita, mas após análise obrigatória de uma comissão permanente de revisão de prontuários e avaliação de documentos. Essa comissão foi criada especialmente para esse fim, e vai constatar a integridade dos papéis originais para permitir a eliminação. Apenas documentos de valor histórico deverão ser preservados.
Abordagem sobre volume de informações
Na era da big data, a abordagem sobre dados é voltada para o aproveitamento máximo desses recursos. Com a administração correta da informação, é possível mudar a interação entre empresa e pacientes, prevendo comportamentos e encontrando oportunidades para melhorar a eficiência operacional e a experiência do paciente.
Porém, não se trata de uma tarefa fácil: é preciso adotar novas estratégias, investindo em pessoas, ferramentas e tecnologias capazes de fazer essa análise e transformar dados em insights aplicáveis dentro da empresa.
A maioria das organizações do setor de saúde tem duas preocupações conflitantes: a obtenção de valor dos registros e a manutenção da segurança e do sigilo dessas informações. Alcançar o equilíbrio entre essas duas questões deve ser uma prioridades das corporações na área da saúde.
O uso corretos desses dados permite, além de oferecer uma melhor experiência ao paciente, uma série de outras vantagens:
Conte com os serviços da Access para a manutenção e guarda dos documentos e prontuários de saúde, permitindo que a sua empresa consiga tirar proveito das informações armazenadas e oferecer serviços personalizados e de maior qualidade.
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