Você está preocupado com a segurança e a confidencialidade dos seus dados a partir do momento em que eles são gerados e compartilhados com empresas ou nas redes sociais? Então você está entre os 76% dos brasileiros que temem que seus dados sensíveis – raça, etnia, opinião política, religião, filosofias, orientação sexual, genética, biometria e dados relacionados a saúde – sejam alvo de ataques de hackers. É o que aponta um levantamento da consultoria Accenture, realizada recentemente em 13 países. E o que a sua empresa tem feito para otimizar a segurança no gerenciamento de dados e a confidencialidade das informações dos seus clientes?
Além disso, não são apenas os clientes que estão preocupados com a segurança dos seus dados. Segundo Marcos Gomes, executivo de segurança da Innovativa Executivos Associados, a entrada em vigor da LGDP (Lei de Proteção de Dados Pessoais) já está afetando o mercado. “Embora aqui no país a lei comece a valer a partir de 2020, muitas empresas já deixaram de fechar contratos por conta da falta de garantia da proteção de seus dados”, conta o executivo.
Pode parecer exagero, mas a cobrança de políticas robustas de segurança no gerenciamento de dados já é uma tendência. As empresas irão concretizar seus negócios somente com companhias que protegerem não só as suas informações mas também as de seus clientes e de seus fornecedores. “Está nítido que a lei será levada à sério, principalmente porque as multas previstas para quem não a respeitar poderão variar de 2% do faturamento a até R$ 50 milhões por infração”.
Por isso, especialistas em Tecnologia da Informação apontam que as novas medidas de compliance e de governança impostas pela implantação da LGDP e da GDPR (General Data Protection Regulation), na União Europeia, aliadas a uma crescente monetização dos ataques de malware/ransomware, têm pressionado as empresas a investirem mais e melhor em políticas de segurança no gerenciamento de dados.
Cristiano Lincoln Mattos, CEO da Tempest Security Intelligence, ressalta que as perdas financeiras sempre ganham muito destaque quando a empresa é surpreendida por uma fraude. Mas um estudo desenvolvido pela empresa de segurança aponta que as principais preocupações dos líderes de negócios brasileiros, em ordem de importância, são a proteção dos dados de seus clientes (67,27%), seguida pela reputação da marca (54,55%) e, então, pelas perdas financeiras relacionadas a falhas de segurança (45,45%). Em quarto lugar, com 41,82%, está a necessidade de manter a conformidade regulatória com a GDPR e a LGPD. “A entrada em vigor dessas normas está impulsionando os investimentos em segurança”, diz Lincoln.
Certamente serão grandes os desafios para integrar boas práticas de privacidade e segurança de dados às aplicações existentes, e também a novas aplicações para dispositivos móveis e Internet das Coisas. Por isso, será necessário implantar soluções de gerenciamento de dados automatizadas, capazes de entregar com segurança as informações necessárias sem sacrificar a produtividade ou agilidade da empresa.
Empresas especialistas em soluções de gerenciamento de documentos já contam com robustas políticas e sistemas de segurança que atendem todo o ciclo de vida dos arquivos, garantindo que as informações só serão acessadas por pessoas autorizadas, rastreando todas as alterações e também evitando ataques de hackers.
Outra forma de garantir a segurança no gerenciamento de dados é manter armazenadas somente as informações necessárias para o dia a dia dos negócios ou pelo tempo determinado por lei, o que reduz os custos com armazenamento e infraestrutura, além de aumentar a segurança. Soluções de gestão documental identificam a temporalidade de cada documento, mantendo acessíveis os necessários para o dia a dia dos negócios e aqueles que podem gerar insights para melhorar operações e mais vantagem competitiva. Quando não são mais necessários, os documentos passam por procedimentos de destruição segura, em conformidade com as normas de cada setor.
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